segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A difícil arte de emprestar dinheiro a parentes

     Gostaria de compartilhar com vocês um artigo muito interessante que li esta semana de autoria de Carla Falcão, (iG São Paulo), que fala sobre lidar com parentes querem emprestar dinheiro, mas acham que não precisam pagar.
“O que fazer quando um parente ou amigo pede dinheiro
Se alguém lhe pede dinheiro emprestado e você decide atender ao pedido, há duas possibilidades: ou você utiliza parte do seu orçamento mensal ou retira capital de suas reservas. E, independentemente da “origem” do dinheiro, o fato é que amigos e parentes em geral não se sentem obrigados a pagar o empréstimo, segundo avaliação dos consultores de finanças pessoais, que colecionam histórias mal-sucedidas. E, nessas situações, é grande a probabilidade de acabar fazendo companhia à pessoa no grupo dos endividados.
Mas, é possível tomar algumas medidas simples para evitar aborrecimentos e prejuízos. O primeiro deles é a elaboração de um contrato de empréstimo. Nesse caso, vale transferir a tarefa de gerar o documento para um advogado ou até mesmo para o contador. “Diga que precisa oficializar o repasse do dinheiro para fins de declaração de imposto de renda e envolva um profissional na negociação. Assim, caberá a outra pessoa a difícil tarefa de cobrar o pagamento caso seja necessário”, afirma Dora Ramos, diretora da Fharos Consultoria.
O contrato deve incluir, obrigatoriamente, o valor do empréstimo, a data e a forma de devolução do capital (à vista ou em parcelas) e as taxas e juros que devem incidir sobre a transação. O documento também precisa prever que medidas serão tomadas caso o pagamento atrase.
Juros para o cunhado são maiores
Em geral, o ponto que costuma gerar discussões acaloradas entre parentes e amigos é a proposta de cobrança de juros. Mas, na opinião do professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Wilson Pires, a cobrança de juros é mais do que justa. Quem empresta o dinheiro deve ser remunerado, já que, ao sacar o capital, está perdendo os rendimentos da aplicação em que estava o dinheiro.
Na opinião de Pires, uma taxa de 12% ao ano ou 1% ao mês é bastante razoável caso o empréstimo seja feito para um parente muito próximo, como um irmão. “Mas, se for o cunhado, a taxa pode ser mais alta, de 24% ao ano ou 2% ao mês. Afinal, se o risco é maior, o retorno deve ser mais atrativo também”, diz.
Funcionário público, Márcio Branco encontrou uma forma criativa de cobrar os juros de um empréstimo feito a amigos que eram donos de um bar no Rio de Janeiro. Após o final do prazo de carência - quando os amigos deveriam começar a pagar as primeiras parcelas com juros – ele resolveu usar parte do crédito para beber de graça. “Passei um ano freqüentando o bar sem pagar pela conta. É claro que tinha que tomar cuidado para beber apenas os juros, e não o principal. Mas, no final, recebi o dinheiro”, afirma.
Por fim, fique atento ao padrão de comportamento do devedor. Há parentes e amigos que pedem tudo de uma vez só. Mas o pior tipo é aquele que pede um pouco de cada vez. “Hoje, são R$ 100 para uma conta atrasada; mês que vem, uma força para encher o tanque do carro, e assim vai. No final do ano, você percebe que comprometeu uma parcela considerável das suas reservas para financiar a falta de controle do orçamento de alguém”, afirma Calil.”
O link da matéria é:
http://economia.ig.com.br/financas/credito/o+que+fazer+quando+um+parente+ou+amigo+pede+dinheiro/n1238110679955.html

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Poder do Kaizen - Dicas para eliminar Dívidas

     Eliminação de Dívidas –  As dívidas são o resultados do excesso de crédito disponível e descontrole sobre os gastos. Em primeiro lugar deve haver uma conscientização de que não podemos gastar mais do que ganhamos, pois a dívida é a exata medida do quanto se gasta a mais do que se ganha.
     No combate às dívidas, temos 2 principais frentes de batalha: A redução de despesas e o aumento de receita (ou renda).

Dicas para Redução de Despesas;

·     Verifique em sua casa fontes de desperdício, como: vazamentos de água, de gás, geladeira com a porta entreaberta;
·      Corrija hábitos de não apagar lâmpadas ao sair de um ambiente, demorar no chuveiro, ter duas televisões ligadas ao mesmo tempo no mesmo canal, lavar o carro e calçadas com mangueira entre outros.
·      Programe o lazer com a família definindo quanto pode ser gasto por mês, utilize mais os espaços públicos, como: praças, museus, parques, centros culturais etc.

Compare agora o quanto você ganha com o quanto você precisa para viver (sem considerar pagamento de dividas, supérfluos ou luxos).

Dicas para eliminar as dívidas:

·      Faça um orçamento mensal e defina em que o seu dinheiro deve ser gasto todos os meses, eliminando os supérfluos;
·      Elimine todas as formas de crédito disponíveis, como: cartões de crédito, crédito pré-aprovado, cheque especial etc. (pelo menos até a sua recuperação financeira);
·      Ajuste o orçamento para utilizar pelo menos 20% dele para o pagamento contínuo das dívidas;
·      Negocie com os maiores credores uma forma de reduzir o custo da dívida, em troca da priorização do pagamento da mesma (ou seja, pague primeiro quem lhe der maiores descontos);
·         Seja pontual com o pagamento das dívidas renegociadas, evitando assim o acréscimo de mais juros e multas;

O aumento de renda é um processo mais lento, porém imprescindível, uma vez que entendo que as pessoas devem sempre buscar uma melhoria de vida.  E assim, conforme aumentam sua renda, podem naturalmente aumentarem suas despesas.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O poder do Kaizen

     Todos nós temos nossas fraquezas e pequenas inconveniências que inúmeras vezes prometemos resolver com disciplina e aplicação. Aquela dieta que sempre começa na segunda-feira; A malhação para perder peso e ganhar qualidade de vida; Aquele curso tão importante para a carreira profissional; Parar de beber ou fumar para melhorar a saúde entre tantas outras coisas que temos que fazer ou mudar a conduta para obtermos um benefício merecido e que nunca acontece.
     E por que até hoje estes planos ainda não se concretizaram? A resposta é simples, por que são mudanças grandes, às vezes mudanças radicais frente à “normalidade” de nossa vida.
     A “Filosofia” do Kaizen (Melhoria Contínua), amplamente utilizada no dia-a-dia das indústrias modernas, traz a resposta para estas e outras muitas questões.      Aparentemente, “implantar” uma metodologia empregada na gestão de empresas é uma tarefa muito complexa, que requer grande conhecimento técnico, uma boa soma de recursos financeiros para financiá-la  e não parece ter nada a ver com os problemas da vida de uma pessoa comum.
     Porém, a verdade é que o Kaizen tem princípios tão simples que é perfeitamente possível se aplicá-lo em qualquer aspecto de nossa vida: profissional, pessoal, amorosa, religiosa etc.

Os princípios do Kaizen são:
Ø  Nada é tão bom que não pode ser melhorado;
Ø  Sempre é possível aplicar melhorias pequenas, com nenhum ou pouquíssimo investimento;
Ø  Nenhum dia deve passar sem que ocorra algum melhoramento;
Ø  Reduzir os desperdícios é uma forma simples de melhoria sem investimento que trás ganhos
de imediato;

Ø  Aplicação de técnicas que impeçam o retrocesso à situação anterior;
Ø  Após a apuração dos ganhos da melhoria, buscar novas formas de melhorar;

     Nas próximas semanas estarei postando uma série de dicas de Kaizen, demonstrando como podemos fazer pequenas melhorias em nossa vida sem grandes esforços e investimentos. 

Até breve...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Funcionário endividado produz menos

     É inegável que dívidas são um motivo e tanto para tirar o sono e o ânimo das pessoas, principalmente quando se é diariamente lembrado delas em ligações de call Center, emails e sms. É tanta pressão que fica difícil de se concentrar no trabalho, sem falar em alguns casos de improbidade contra a empresa, que graças a Deus são minoria.

     A verdade é que as pessoas não se endividam por que querem, são levadas a esta situação pela falta de conhecimento sobre gestão de suas próprias finanças, pela falta de planejamento e descontrole no consumo. É a história da bola de neve, o sujeito utiliza 100% do seu salário, e quando surge uma necessidade imprescindível ele acaba utilizando crédito que estiver disponível, aí, quando ele já deve mais que o que ganha, surge outra necessidade imprescindível, e outra, e outra...
     Hoje existem muitas empresas que, na hora da contratação, estão cada vez mais preocupadas com a saúde financeira de seus novos colaboradores, e dos antigos também. Primeiro por que isto denota que o mesmo possui auto-controle, capacidade de gerenciamento e planejamento, segundo por que isto também significa tranqüilidade nos relacionamentos internos posteriormente.
     A solução para o problema passa necessariamente pela educação financeira que deve ser, em última análise, de iniciativa do colaborador, uma vez que é seu próprio futuro que está em jogo. Porém, como a educação financeira não faz parte da cultura de nosso povo, as empresas começam a tomar suas providências, oportunizando o aprendizado aos seus colaboradores.
     O tema vem tomando grande proporção ultimamente em todas as mídias. Na internet existem dezenas de sites e blogs especializados no assunto, com dicas, cursos on-line, matérias e cases. Na TV volta e meia vemos matérias excelentes mostrando os passos simples para se livrar das dividas e passar a poupar gerando uma reserva financeira para absorver imprevistos. Nas livrarias é possível encontrar livros de auto-ajuda para todos os tipos de problema financeiro.


     Abaixo deixo links de alguns sites sobre finanças pessoais para pesquisa.

www.maisdinheiro.com.br
www.controlefinanceiropessoal.com.br/
www.edufinanceira.com.br
http://gestaofinancas.blogspot.com
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